Avianca quer vender horários nos aeroportos
Em audiência no último dia 14, a Justiça havia dado até ontem para a Avianca entregar a proposta de pagamento e se comprometer a realizar os próximos pagamentos nas datas de vencimento. Caso contrário, o juiz Tiago Henriques Papaterra Limongi, da 1.ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais de São Paulo, poderia determinar a reintegração imediata da posse dos aviões. Ontem, no entanto, o magistrado decidiu prorrogar o prazo até a assembleia de credores, que deverá ocorrer no início de abril.
A Avianca negocia uma injeção de R$ 250 milhões na empresa, que, segundo fontes ouvidas pelo Estado, seria feita pelo fundo americano Elliot.
Mesmo com o aporte, a ideia dos executivos da companhia aérea é vender a parte operacional, o que não incluiria as dívidas. Por isso, a companhia briga na Justiça para não perder suas atuais aeronaves. A Avianca aluga todos os aviões que utiliza e poderia repassá-los ao comprador da empresa, tornando o negócio mais atrativo.
O plano de recuperação judicial prevê também que a empresa se desfaça das autorizações de pousos e decolagens, bastante disputadas no mercado, principalmente as dos aeroportos de Brasília e Congonhas. Com os recursos levantados, a companhia pagaria os credores.
Em recuperação judicial deste dezembro, a Avianca soma quase R$ 500 milhões em dívidas, sem considerar os débitos das arrendadoras de aviões. No último mês, a empresa apresentou propostas para seis de oito arrendadoras - duas não quiseram nem conversar. Em geral, as ofertas da companhia não estão incluindo pagamentos.
Procurada, a Avianca informou estar "focada em garantir a continuidade de suas operações, a sustentabilidade do negócio e o plano de recuperação judicial". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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