Venda de carros cresce 10% em janeiro
Segundo dados preliminares do mercado, o segmento de automóveis e comerciais leves teve vendas de 191,3 mil unidades, 8,7% a mais que há um ano, mas 15% inferior a dezembro. As vendas de caminhões e ônibus somaram 8,5 mil unidades, queda de 6% ante o mês anterior.
"Ainda é um mercado morno; é preciso uma melhora no nível de emprego e da massa salarial para que os consumidores fiquem mais confiantes e os bancos voltem a emprestar mais", avalia David Wong, diretor da consultoria A.T.Kearney.
Wong acredita, contudo, que o mercado total deve crescer este ano entre 13% e 15%. A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) projeta alta de 11,4%, para 2,86 milhões de veículos.
A General Motors manteve em janeiro a liderança no mercado - posto que ocupa há três anos -, com 18,9% de participação nas vendas de automóveis e comerciais leves. O Onix continua sendo o carro mais vendido no País, com 18,8 mil unidades.
Prejuízos
Apesar do posto de líder no Brasil, a GM tem afirmado nas últimas duas semanas que opera com significativos prejuízos no País. Forçada pela matriz americana a voltar ao lucro ainda este ano, sob risco de suspensão de investimentos, a direção da montadora negocia com governos, fornecedores, revendedores e trabalhadores um plano para reduzir suas perdas.
As negociações incluem benefícios fiscais, corte da margem de lucro dos fornecedores e dos revendedores e redução de salários dos trabalhadores, entre outros itens. Se houver "sacrifícios" de todas as partes, conforme pede o presidente da GM Mercosul, Carlos Zarlenga, o grupo poderá investir cerca de R$ 10 bilhões no País nos próximos cinco anos, segundo fontes do mercado. No plano quinquenal recém-concluído foram investidos R$ 13 bilhões.
A segunda colocada em vendas em janeiro foi a Volkswagen (14,6% de participação), seguida por Fiat (13,7%), Toyota (8,6%) e Renault e Ford (8,5% cada). Depois do Onix, os modelos mais vendidos foram Ford Ka (8 mil), Hyundai HB20 (7,2 mil), Chevrolet Prisma (6,9 mil) e VW Polo (5,4 mil). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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