PMI de Serviços sobe de 51,9 em dezembro para 52,0 em janeiro, diz IHS Markit
Considerando apenas o setor de Serviços, a Markit IHS destaca a contribuição positiva do mercado interno para o resultado, ao passo que o volume de negócios com o exterior sofreu uma "rápida e sólida" redução. Já o mercado de trabalho apresentou a terceira retração consecutiva nos níveis de emprego, porém em ritmo menos intenso.
"A estabilidade econômica, as reservas domésticas melhores e o cenário político favorável foram alguns dos fatores responsáveis para o aumento da atividade", diz a Markit em relatório, ressaltando que houve ganho mais expressivo na comparação com janeiro do ano passado. Entre os segmentos acompanhados, Informação e Comunicação liderou o movimento de expansão, enquanto Transporte e Armazenamento foi o único em contração.
A melhora das condições econômicas, novas parcerias, a mudança de governo e as previsões de novas melhorias na demanda foram citadas por empresários para justificar a alta no otimismo com os negócios para os próximos 12 meses.
Por outro lado, os custos dos provedores de serviços seguem em expansão no início deste ano, com preços mais altos em energia, combustíveis, alimentos e equipamentos de aluguel. "Contudo, o aumento foi, de um modo geral, o mais lento em quatro anos", explica a consultoria, ponderando também que esforços para redução de custos pelas empresas contribuíram para compensar a inflação, entre eles o corte de funcionários.
No setor industrial, os produtores relataram sólida e acelerada expansão nos preços de venda em janeiro, enquanto os custos consolidados de insumo aumentaram no ritmo mais lento nos últimos quatro anos. Nas contratações, as indústrias absorveram mais profissionais do que o setor de serviços.
"A economia brasileira continuou a se expandir em janeiro, no que se revela o melhor período de crescimento em quase um ano", destaca a economista Pollyanna de Lima, da Markit IHS. "Os dados positivos do PMI de serviços acompanham os valores igualmente otimistas do setor industrial, que, em conjunto, sugerem que o setor privado está no rumo certo para dar uma forte contribuição ao PIB", explica.
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