Apesar da alta do IPC-S em março, núcleo desacelera, diz FGV
O comportamento da núcleo do IPC-S reforça a concentração da aceleração da média dos preços em março aos aumentos promovidos em alimentos e combustíveis.
O preço da gasolina nos postos subiu 3,05% na quarta semana de março de uma variação positiva de 1,64% na semana imediatamente anterior. No caso do etanol, valor pago pelo litro do combustível na bomba saiu de 4,34% para 5,77%.
Só a gasolina impactou em 0,04 ponto porcentual o IPC-S de março. O etanol em mais 0,01 ponto porcentual. O grupo dos combustíveis como um todo teve impacto de 0,05 ponto porcentual a inflação medida pela FGV.
No caso do grupo Alimentação, a tendência é de manutenção da desaceleração. Em fevereiro o grupo subiu 1,14% e em março, 1,10%.
A expectativa está atrelada às desacelerações vistas no ritmo de alta dos preços dos produtos que mais pressionaram o IPC-S nas últimas leituras mensais. O preço do feijão na última semana de março, por exemplo, subiu 16,92%. Na terceira semana de fevereiro havia subido 23,64%. A batata inglesa, na mesma base de comparação reduziu de 21,65% para 19,16% seu ritmo de alta de preço.
"No ponta, o preço do feijão sobe 9% e o da batata inglesa, 12%", disse Picchetti.
Ponta é a comparação da semana em análise, no caso a quarta de março, com a mesma semana no mês anterior.
"Um contra exemplo é o tomate, que na terceira semana de março subiu 20,19% e na última, 26,20%. Só o tomate impactou em 0,02 ponto porcentual o IPC-S e na ponta ele já sobe 30%", disse o economista da FGV. Mas ele pondera que o tomate é só mesmo um contra exemplo já que a maioria dos alimentos estão com seus preços desacelerando.
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