Guedes: 'Se reforma for fraca, daqui 4 anos vocês estarão reunidos, eu não'
Guedes disse ainda que o presidente da República, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) são os atores principais da reforma e que ele tem um papel "pequenininho". "Se a reforma for forte, é possível pensar em um futuro melhor para os filhos. Se for fraca, daqui a três anos vocês estarão aqui de novo discutindo, eu não. Três anos não, quatro, não vou falar três porque senão os senhores falam que estou saindo do governo. Acabou o mandato não estarei aqui de novo", completou.
O ministro falou ainda que, se houver pontos inconstitucionais na proposta de reforma da Previdência, caberá ao Congresso corrigir, assim como mudanças na proposta em relação à aposentadoria rural e ao Benefício de Prestação Continuada. "Se for a vontade do Congresso, deve ser feito, estamos preparados para o resultado", afirmou.
Questionado por deputados sobre falar a verdade, Guedes rebateu. "A verdade é relativa, nossa verdade é mostrar números. Não adianta fugir da verdade, temos um problema sério e distribuímos a conta de forma desigual para não tirar dos pobres."
Depois do bate-boca, Guedes agradeceu e disse que gostaria que não ficasse "nada pessoal". Com mais de quatro horas de sessão, Guedes pediu uma pausa para ir ao banheiro. A sessão foi suspensa e Guedes foi cumprimentado pelo líder da oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), com quem havia discutido antes, e foi orientado por parlamentares da base antes da audiência ser retomada, minutos depois.
'Baixem os ânimoS'
O presidente da CCJ da Câmara, Felipe Francischini (PSL-PR), voltou a pedir que os deputados "baixem os ânimos". "Vou exigir respeito de todos para que não haja bate-boca" afirmou. Francischini fez o apelo depois que deputados da base criticaram a oposição por atacar o ministro da Economia, Paulo Guedes.
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