FGV: Brasil inverte recuperação e lidera piora do clima econômico na AL
O Brasil passou de uma alta de 3,6 pontos positivos para 21,1 pontos negativos. O resultado foi puxado para baixo pela frustração das expectativas que ainda haviam para a melhora da economia em janeiro. Assim, ficou na média de seus pares latinos.
O ICE da América Latina saiu de uma queda de 9,1 pontos no trimestre terminado em janeiro para queda de 21,1 pontos no trimestre terminado em abril deste ano. A maior influência, segundo a FGV, foi a queda do Indicador da Situação Atual (ISA) e do Indicador das Expectativas (IE).
O Indicador das Expectativas (IE) caiu 15,8 pontos ao passar de 25,0 para 9,2 pontos no mesmo período ainda permanece na zona favorável. Já, o Indicador da Situação Atual (ISA) apresentou queda menor, de 9,0 pontos, permanecendo com saldo de respostas negativo.
"Essa devolução é explicada pela deterioração nas expectativas, considerando que o Índice de Expectativas (IE) caiu 31,7 pontos, mas ainda se mantém positivo, e do Índice de Situação Atual (ISA), com recuo de 19,0 pontos", informou a FGV, ressaltando que o México também contribui para a queda do índice geral da região. O recuo porém foi menor que o brasileiro, com o ICE piorando de 41,9 pontos negativos em janeiro para 43,7 em abril.
Mundo
Em sentido oposto da América Latina, o Índice de Clima Econômico (ICE) do mundo melhorou em abril impulsionado pelas expectativas e acompanhado de uma pequena piora na avaliação da situação atual.
"Os resultados do mês de abril confirmam uma tendência iniciada em abril de 2013 - o ICE da América Latina sempre abaixo do ICE do mundo - e, que só foi interrompida em janeiro de 2019", explica a FGV.
Após a piora do clima econômico entre outubro de 2018 e janeiro de 2019 na União Europeia, nos Estados Unidos, no Japão, na Alemanha, França e Reino Unido, houve recuperação do ICE em todos esses países, exceto no Japão.
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