BC diz não querer cair na tentação de tolerar inflação alta em troca de expansão
Eduardo Rodrigues e Lorenna Rodrigues
Brasília
29/05/2019 14h06
"Temos sim preocupação com o crescimento econômico e achamos que a melhor forma de colaborar com isso é entregarmos a inflação na meta. Não queremos cair na tentação de tolerar inflação mais alta em troca de crescimento", voltou a dizer.
Campos Neto também evitou responder sobre a decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) no próximo mês sobre a meta de inflação de 2022.
Boa parte do mercado acredita que há espaço para reduzir o centro da meta de 3,75% em 2021 para 3,5% em 2022.
"A meta de inflação é uma decisão do CMN e não do BC. Isso ainda será discutido", limitou-se a dizer o presidente da autoridade monetária.