Faltou trabalho para montante recorde de 28,372 milhões no País, revela IBGE
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial - pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.
No trimestre até abril de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 24,5%.
Desalento
O Brasil registrou uma população recorde de 4,875 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em abril, de acordo com o IBGE.
O resultado significa 202 mil desalentados a mais em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Em um ano, 199 mil pessoas a mais caíram no desalento.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
Subocupados por insuficiência de horas
A taxa de subocupação por insuficiência de horas ficou em 7,6% no trimestre até abril, ante 7,3% no trimestre até janeiro, segundo o IBGE.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior. Em todo o Brasil, há um recorde de 6,996 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
Na passagem do trimestre até janeiro para o trimestre até abril, houve um aumento de 223 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 745 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.
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