Petróleo Brent deve ficar estável em US$ 70/barril em 2019
Reflexo dos maiores custos trabalhistas, de infraestrutura, entre outros, as despesas totais das empresas do setor aéreo devem crescer 7,4% neste ano, para US$ 822 bilhões.
Já as receitas totais das companhias não estão conseguindo acompanhar o ritmo da alta nos custos, com a entidade projetando um aumento de 6,5% na receita em 2019 ante o ano anterior, para US$ 865 bilhões.
Carga e passageiros
No segmento de transporte de carga, depois da alta excepcional de 9,7% registrada em 2017, o crescimento na demanda desacelerou para 3,4% em 2018 e deve apontar estabilidade em 2019, prevê a Iata, atingindo 63,1 milhões de toneladas, com destaque para a imposição de tarifas comerciais maiores. Em 2018, o segmento transportou 63,3 milhões de toneladas. O rendimento no transporte aéreo de carga deve ficar estável neste ano, após a alta de 12,3% em 2018, com queda contínua nos fatores de ocupação e piora nas condições de oferta e demanda.
Já o crescimento na demanda por transporte de passageiros, pelos cálculos da Iata, deve ser mais robusto. Isso se deve porque as projeções para o PIB global apontam para um crescimento ainda forte de 2,7%, embora menor que o alcançado em 2018, de 3,1%.
Reflexo da deterioração das condições do mercado, a demanda total por passageiros (medida em número de passageiros por quilômetro voado) deve crescer 5% neste ano, abaixo da expansão de 7,4% de 2018. As companhias aéreas têm respondido ao ambiente de crescimento menor reduzindo sua expansão de capacidade para 4,7%, observa a Iata.
Pelas estimativas da entidade, o número total de passageiros transportados em 2019 deve apresentar leve acréscimo em relação ao ano passado, subindo de 4,4 bilhões para 4,6 bilhões. Já o rendimento por passageiro deve ficar estável, após a queda de 2,1% em 2018.
*A jornalista viaja a convite da Associação Internacional de Transporte Aéreo
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