IPC-C1 (baixa renda) desacelera alta a 0,26% em maio ante 0,73% em abril, diz FGV
O indicador é usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre um e 2,5 salários mínimos. Com o resultado, o índice acumulou variação positiva de 2,79% no ano. A taxa acumulada em 12 meses foi de 5,50%.
Em maio, o IPC-C1 ficou acima da variação da inflação média apurada entre as famílias com renda mensal entre um e 33 salários mínimos, obtida pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que teve elevação de 0,22% no mês. No acumulado em 12 meses, a taxa do IPC-BR também foi inferior, aos 4,99%.
Alimentos
As famílias de baixa renda gastaram menos com alimentação em maio, desacelerando a inflação medida pelo IPC-C1 no mês.
Sete das oito classes de despesa registraram taxas de variação mais baixas em maio: Alimentação (de 0,76% em abril para -0,26% em maio), Transportes (de 1,67% para 0,28%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 1,08% para 0,75%), Vestuário (de 0,71% para 0,13%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,35% para 0,03%), Despesas Diversas (de 0,24% para 0,08%) e Comunicação (de -0,02% para -0,12%).
Houve influência dos itens hortaliças e legumes (de 7,84% para -3,91%), tarifa de ônibus urbano (de 2,12% para 0,06%), artigos de higiene e cuidado pessoal (de 0,91% para -0,26%), roupas (de 0,81% para 0,16%), passagem aérea (de -0,69% para -7,17%), bilhete lotérico (de 31,63% para 11,44%) e pacotes de telefonia fixa e internet (de 0,09% para -0,70%).
Na direção oposta, a taxa foi mais elevada no grupo Habitação (de 0,31% para 0,79%), pressionado pela tarifa de eletricidade residencial (de 0,29% para 2,60%).
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