Febraban diz trabalhar com o BC para tornar pagamentos mais fáceis e rápidos
De acordo com Portugal, o ambiente competitivo faz com que os bancos invistam volume elevado em tecnologia, ao redor dos R$ 20 bilhões por ano.
Ele lembrou que os grandes bancos hoje não somente concorrem entre si, mas com fintechs - startups do setor financeiro, cooperativas de crédito, instituições de menor porte, dentre outros. "A tendência de investir para servir continua", enfatizou.
O presidente da Febraban informou ainda que a nova plataforma de cobrança para pagamento de boletos deve totalizar quase 7 bilhões de boletos neste ano.
"A nova plataforma reduziu as fraudes e trouxe maior comodidade e segurança para os clientes", avaliou Portugal, acrescentando que o tempo de resposta de processamento é de apenas 1 segundo.
Segundo ele, ao longo dos últimos três anos, 83 participantes do sistema bancário investiram mais de R$ 500 milhões nessa Nova Plataforma de cobrança, com a participação de 2.538 profissionais das áreas de negócios e TI, que despenderam 1,6 milhão de horas de trabalho nesse projeto. "Hoje, os boletos podem ser pagos mesmo após o vencimento, em qualquer banco, independentemente de qual instituição os emitiu", reforçou.
Cenário
O presidente da Febraban afirmou também que, apesar do cenário global e local reunir "algumas incertezas", o crédito deve crescer este ano acima do ritmo do Produto Interno Bruto (PIB), repetindo o que já ocorreu em 2018. "A taxa de crescimento na carteira de crédito com recursos livres alcançou cerca de 11% nos últimos 12 meses."
Inovações
Ao falar dos desafios do setor bancário no contexto atual, Portugal citou a chegada da rede móvel de quinta geração, a internet 5G, que trará uma velocidade maior de conexão e, dentre outras inovações, viabilizará a internet das coisas.
"Serão desafios significativos em termos de infraestrutura para o País e para os bancos, que já estudam também que novos serviços e produtos devem ser oferecidos para atender essa conexão entre pessoas e objetos", afirmou o presidente da Febraban.
Portugal lembrou que, no ano passado, os clientes fizeram do celular o canal preferido para pagamento de contas e transferências financeiras.
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