Marinho: ministro sempre falou em R$ 1 trilhão e texto ficou muito próximo
Com flexibilizações, a proposta deve garantir uma economia de R$ 913,4 bilhões em dez anos, além de um incremento de receitas de R$ 217 bilhões no mesmo período com o fim de transferências do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o BNDES e o direcionamento de recursos para o INSS.
"O ministro sempre falou numa meta de R$ 1 trilhão em dez anos, e o texto ficou muito próximo", disse Marinho, que esteve na comissão especial durante a sessão em que Moreira lia o relatório.
O secretário disse ainda não ver dificuldades para votar a proposta porque há "convergência de interesses", principalmente após as concessões na direção do que foi solicitado pelos partidos, inclusive de centro. "Aprovar a reforma no plenário antes do recesso é o que importa", afirmou, sem dar previsão de calendário de votação.
Para ele, é positivo que a oposição e o governo tenham fechado acordo para que todos os deputados interessados em discutir a matéria possam falar na comissão. Segundo o secretário, isso assegura o "debate democrático".
Marinho disse que o governo segue empenhado na inclusão de Estados e municípios na proposta, mas reconheceu que há um problema político. "Esperamos que governadores possam conversar com suas bancadas", afirmou.
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