Não dá para dizer que alta nos serviços é o início de uma recuperação, diz IBGE
O setor de serviços acumulou uma perda de 1,8% nos três primeiro meses do ano e encontra-se ainda 1,4% abaixo do patamar de dezembro de 2018, lembrou Lobo.
"Não dá para dizer que é o início de uma recuperação. Tem que levar em consideração a trajetória ao longo do tempo. Essa variação positiva na passagem de março para abril não elimina nem sequer a perda de março, de 0,8%. Três setores mostraram avanços na passagem de março para abril, mas o resultado ainda foi puxado pelo setor de informação e comunicação, que é o mais pesado. Não é uma nova fase (para os serviços), por ora não podemos dizer isso", resumiu Lobo.
Em abril, os serviços operavam 11,9% abaixo do ponto mais alto da série histórica, alcançado em janeiro de 2014.
Segundo Rodrigo Lobo, as primeiras informações de indicadores antecedentes referentes a maio foram negativas, como a queda na confiança do empresariado de serviços para o menor patamar desde setembro, período pré-eleições, e redução no fluxo de veículos em rodovias pedagiadas, que tem aderência grande com o desempenho do transporte rodoviário de carga.
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