Confiança do empresário melhora em junho e interrompe sequência de queda, diz CNI
O índice está 2,4 pontos acima da média histórica e 7,3 pontos acima do registrado em junho de 2018, quando a confiança foi fortemente afetada pela paralisação dos caminhoneiros, destaca a CNI.
"A expectativa de aprovação da reforma da Previdência deve ter provocado o ajuste nas expectativas e na confiança do empresário. De todo modo, é necessário uma melhora das condições efetivas dos negócios para alavancar a confiança dos agentes", afirma o economista da CNI Marcelo Azevedo, em nota divulgada pela entidade.
De acordo com a CNI, o ICEI antecipa tendências da economia. "Empresários confiantes tendem a fazer investimentos, aumentar a produção e criar empregos, fatores decisivos para o crescimento da economia", destaca.
Segundo a pesquisa, o aumento da confiança do empresário industrial em junho é resultado da melhora das perspectivas dos empresários em relação ao desempenho das empresas e da economia nos próximos seis meses. O índice que mede as expectativas subiu 0,9 pontos frente a maio e ficou em 61,7 pontos em junho.
Apesar disso, o índice que mede as condições atuais caiu para 47,6 pontos, 0,2 ponto abaixo do verificado em maio. O indicador continua abaixo da linha divisória de 50 pontos, que denota uma percepção de piora das condições atuais.
"Ainda que os empresários percebam piora nas condições correntes de seus negócios, as perspectivas para os próximos seis meses tornaram-se mais otimistas", afirma a CNI.
A pesquisa revela ainda que o otimismo é maior nas grandes empresas, segmento em que o ICEI ficou estável em 57,6 pontos em junho. Nas médias empresas, o indicador subiu um ponto em relação a maio e atingiu 56,7 pontos. Nas pequenas, o ICEI cresceu 0,7 ponto e ficou em 55,8 pontos.
Por segmento, o menor índice de confiança foi registrado na indústria extrativa. Nesse setor, a confiança caiu 2,2 pontos na comparação com maio e ficou em 54,3 pontos em junho. Na indústria de transformação, o ICEI deste mês alcançou 57,1 pontos e o da construção ficou em 57 pontos.
A pesquisa foi feita entre 3 e 12 de junho, com 2.400 empresas.
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