Confiança da construção sobe 2,1 pontos em junho, para 82,8 pontos, diz FGV
Ainda que tenha mostrado uma "melhora significativa" dos indicadores em junho, a coordenadora de Projetos de Construção do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre/FGV), Ana Maria Castelo, avalia que esse aumento não repõe as perdas dos últimos meses. "Assim, a percepção dominante é que ao longo do semestre a atividade encolheu e aumentou o pessimismo."
Em junho, a alta do confiança da construção deveu-se tanto à melhora da situação corrente das empresas quanto às perspectivas de curto prazo do empresariado. O Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,2 ponto, atingindo 73,6 pontos, nível abaixo do alcançado em dezembro de 2018 (74,7 pontos).
Esse resultado foi obtido pela melhora da percepção sobre a situação atual da carteira de contratos, cujo avanço foi de 1,4 ponto, para 72,1 pontos, e da melhora da situação atual dos negócios, que subiu 1,1 ponto, para 75,3 pontos.
No caso do Índice de Expectativas, o aumento foi de 3,1 pontos, chegando a 92,5 pontos. Dentro do IE, os dois quesitos apurados contribuíram para o resultado. O indicador de demanda prevista nos próximos três meses subiu 3,8 pontos, para 93,2 pontos, o maior nível desde fevereiro (95,3 pontos), enquanto o indicador de tendência de negócios nos próximos seis meses teve elevação de 2,4 pontos, para 91,9 pontos, interrompendo uma sequência de quatro meses de queda.
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) do setor avançou 2,0 pontos porcentuais, para 68,3%, o maior patamar desde novembro de 2015 (68,8%). Tanto o Nuci para Máquinas e Equipamentos quanto o Nuci para Mão de Obra também tiverem variações positivas: 1,4 e 2,1 pontos porcentuais, respectivamente.
Primeiro semestre
Entre dezembro e junho, a confiança da construção caiu 2,6 pontos, o ISA 1,1 ponto e o IE 4,0 pontos. Esse recuo atingiu os dois principais segmentos da construção - tanto a área de edificações quanto a de infraestrutura acusaram uma piora do cenário atual e das perspectivas.
"O mercado imobiliário sofreu com as incertezas relacionadas à continuidade do Programa Minha Casa Minha Vida, enquanto a Infraestrutura continua a se ressentir da falta de uma agenda de investimentos", observou Ana Maria Castelo.
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