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IPC-S acelera a 0,05% na 1ª quadrissemana de julho, revela FGV (-0,02% em junho)

Thaís Barcellos

São Paulo

08/07/2019 08h30

O Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S) acelerou a 0,05% na primeira quadrissemana de julho, após registrar queda de 0,02% no fechamento de junho, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira (8).

Dos oito grupos analisados, quatro registraram acréscimo nas taxas de variação no período, com maior contribuição de Habitação (-0,10% para 0,17%). Dentro do segmento, o destaque foi o item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,21% para -0,63%, em resposta, principalmente, à adoção da bandeira amarela no mês.

Também aceleraram entre a última quadrissemana de junho e a primeiro leitura de julho os grupos Alimentação (-0,09% para 0,04%), com influência de hortaliças e legumes (0,34% para 1,71%); Transportes (-0,70% para -0,68%), com contribuição de gás natural veicular (1,47% para 2,56%); e Despesas Diversas (-0,43% para -0,17%), em que o destaque foi bilhete lotérico (-10,27% para -6,55%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo nas taxas de variação os grupos Vestuário (0,49% para 0,17%), Comunicação (0,24% para 0,04%), Educação, Leitura e Recreação (0,85% para 0,73%) e Saúde e Cuidados Pessoais (0,41% para 0,39%).

Nesses segmentos, a FGV destacou o comportamento dos itens roupas (0,58% para 0,19%), pacotes de telefonia fixa e internet (0,91% para -0,01%), show musical (0,57% para -1,11%) e serviços de cuidados pessoais (0,39% para 0,16%), respectivamente.

Influências individuais

Os itens que mais contribuíram para o aumento do IPC-S no período foram passagem aérea (mesmo com a desaceleração de 20,34% para 19,89%), plano e seguro de saúde (apesar do leve decréscimo, de 0,64% para 0,63%), tarifa de gás encanado (a despeito do alívio de 12,78% para 10,58%), taxa de esgoto residencial (que manteve a taxa de 0,91%) e aluguel residencial (ainda que tenha arrefecido de 0,42% para 0,40%).

Já as principais influências individuais de baixa foram gasolina (-2,53% para -2,64%), etanol (apesar da deflação menor, de -4,54% para -4,05%), laranja pera (mesmo com a queda menos intensa, de -9,23% para -8,77%) e feijão carioca (a despeito da aceleração de -14,37% para -12,72%), além de energia elétrica.