Votação da reforma da Previdência em segundo turno pode ficar para agosto
O recesso parlamentar começa apenas no dia 18, mas a chance de concentrar quase 500 deputados em Brasília na próxima semana é pequena. Para dar margem de segurança e evitar que os destaques que desidratam a reforma sejam aprovados, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tem adotado o número "mágico" de 490 presenças - a Casa conta com 513 parlamentares.
Mais cedo, o próprio Maia já havia admitido a possibilidade de realizar a votação em segundo turno apenas em agosto. "O importante é terminar o primeiro turno hoje", afirmou Maia, ao chegar ao Congresso. "Depois disso vamos ver se o quórum se mantém para sábado, semana que vem ou agosto", completou.
Neste momento, a Câmara analisa o destaque número 43, do PDT, que reduz a idade mínima para professores na transição para aposentadoria. Depois desse, ainda faltam cinco destaques ou emendas. Após a conclusão dessa etapa, o texto tem de voltar para análise da comissão especial, o que deve ser concluído ainda nesta sexta, segundo os líderes. Somente depois disso será possível realizar a votação da reforma em segundo turno.
Com isso, o líder do PL na Câmara, Wellington Roberto (PB), afirma que a votação em segundo turno deve acontecer apenas em agosto. O recesso parlamentar se encerra no dia 2 de agosto, uma sexta-feira, e a primeira terça-feira após a pausa será no dia 6. "É nessa linha (o cronograma). Tivemos reunião na madrugada e tivemos de ajustar quem tinha voo no fim da tarde. Semana que vem eu acho que não vota", disse.
O líder do PSDB, Carlos Sampaio (SP), disse que a chance de fazer uma votação sábado na Câmara é "zero". O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também descartou essa possibilidade. "Ou terminam os destaques hoje (sexta), ou só em agosto", disse.
O presidente do PRB e primeiro-vice-presidente da Câmara, Marcos Pereira (SP), disse que a possibilidade de haver uma votação sábado está "descartada". Somente depois da votação da reforma em segundo turno pela Casa a proposta pode seguir para avaliação do Senado.
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