Santander Brasil: lucro líquido gerencial é de R$ 3,635 bi no 2º tri (+20,16%)
O resultado do Santander no segundo trimestre foi puxado, conforme explica o banco em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, pelo crescimento da margem financeira como reflexo do aumento dos empréstimos. Contribuíram ainda maiores ganhos com receitas e prestação de serviços a despeito do aumento do resultado com créditos de liquidação duvidosa no período.
A carteira de crédito ampliada do Santander Brasil foi a R$ 394,132 bilhões de abril a junho, aumento de 1,9% ante o primeiro trimestre. Em um ano, cresceu 7%, desacelerando o ritmo visto no início do ano, como já sinalizado pelo banco.
O maior crescimento em termos de crédito veio da pessoa física e das pequenas e médias empresas, cuja taxa de expansão foi de 3,6% em cada segmento ante o primeiro trimestre. Em contrapartida, empréstimos para grandes empresas voltaram a recuar, com diminuição de 1,1%, na mesma base de comparação.
O Santander Brasil encerrou junho com patrimônio líquido de R$ 68,713 bilhões no segundo trimestre, elevação de 9,9% em um ano. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) teve melhora de 0,2 ponto porcentual em junho ante março, atingindo 21,3%. Em um ano, a melhora chega a 2,0 p.p.
"Apesar de uma recuperação gradual na atividade econômica e de estarmos inseridos em um ambiente mais competitivo, o crescimento da nossa carteira de crédito foi superior ao do sistema financeiro, aumentando nossa participação de mercado de forma rentável", destaca o Santander, em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras.
Ao término de junho, o Santander somava R$ 836,258 bilhões em ativos totais no Brasil, aumento de 13,1% em um ano. Na comparação com março, o montante cresceu 4,1%.
Estável
O lucro líquido do Santander no Brasil no primeiro semestre do ano representou 29% do desempenho de todo o grupo no período, de acordo com dados divulgados pela matriz espanhola nesta terça-feira. O porcentual é o mesmo já verificado nos primeiros três meses do ano. Com a manutenção da marca, o Brasil segue como a maior fonte de ganhos para o conglomerado espanhol. Ao longo de todo o ano passado, a fatia de lucro gerada no Brasil para o Santander havia sido de 26%.
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