Nova regra favorecerá a Azul em Congonhas
A Anac modificou a regra para que uma companhia seja considerada "entrante" em Congonhas. Agora, empresas com até 54 slots têm direito a tratamento preferencial; antes eram vistas como "novatas" as empresas com até 5 vagas de pouso e decolagem (a Azul tem 26). A decisão é temporária e vale apenas para a redistribuição dos 41 espaços da Avianca no aeroporto da capital paulista. A redistribuição ja foi marcada para a próxima segunda-feira.
Com a medida, até 100% dos slots que eram operados pela empresa Avianca serão distribuídos às empresas consideradas entrantes no aeroporto. Nesta lista estão, além da Azul, companhias de pequeno porte, como a Passaredo. A espanhola Air Europa, que anunciou a abertura de uma filial no Brasil, não poderá participar porque sua certificação não foi concluída.
Briga acirrada. Desde que a Avianca deixou de operar, a Azul se colocou no canto oposto de uma briga com Gol e Latam. A não ser que se inicie uma disputa judicial, a companhia fundada por David Neeleman parece ter levado a melhor.
A Gol, que durante meses criticou abertamente a Azul, não quis comentar a mudança de regra. A Latam lamentou a decisão: "Reforça mais uma vez o cenário de insegurança jurídica do setor aéreo brasileiro (...) e cede à pressão em benefício de um único competidor do mercado."
A Azul fez campanha para conseguir os espaços da Avianca em Congonhas. A aérea tomou conta das redes sociais, com espaços comprados para promover seu ingresso na ponte aérea Rio-SP, envolvendo a população na discussão.
Para a Azul, a decisão de ontem da Anac favorece o consumidor. "Congonhas, que hoje tem 95% de suas operações concentradas em duas empresas, terá maior oferta e concorrência em rotas domésticas", disse.
Neste mês, Gol e Latam levaram, em leilão, autorizações de pousos e decolagens da Avianca que incluíam slots em Congonhas. O Estado apurou que o pagamento estaria condicionado à manutenção das regras. Anteriormente, porém, tanto Gol quanto Latam tinham feito aportes milionários na Avianca.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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