Para IBGE, dizer que há virada no mercado de trabalho é 'forçar uma barra'
Azeredo lembrou que a geração de vagas foi expressiva no segundo trimestre, sendo uma parte significativa delas no setor privado, com carteira de trabalho assinada.
"Eu acho que a gente deu um primeiro passo importante (para recuperação do mercado de trabalho)", opinou Azeredo. "Para dizer que é virada eu tenho que garantir que isso vai se confirmar no terceiro e quarto trimestres. Eu não tenho como dizer isso. Dizer que há virada eu acho que é forçar uma barra", completou.
A taxa de desemprego saiu de 12,7% no primeiro trimestre para 12,0% no segundo trimestre, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).
"Tem um efeito sazonal nesse resultado, porque o primeiro trimestre é marcado por dispensa de trabalhadores temporários, e no segundo trimestre a economia volta a reaquecer. Sempre do primeiro para o segundo trimestre tem aumento na ocupação e redução na desocupação", explicou Azeredo.
A população ocupada aumentou em 1,479 milhão de pessoas no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre.
"Temos que lembrar que estamos com uma base de comparação muito ruim, com desemprego muito alto, informalidade muito elevada. Então qualquer movimento (de contratações) estimula um resultado positivo", ponderou Azeredo.
Na comparação anual, a população ocupada teve aumento recorde de 2,6%, com 2,401 milhões de pessoas a mais trabalhando.
"A gente nunca teve aumento em termos porcentuais tão alto na população ocupada na comparação anual. O fato da população ocupada ter subido em 2,4 milhões (de pessoas) é um movimento bastante expressivo. Isso mostra que o mercado de trabalho tem força bastante expressiva no que tange a postos de trabalho", avaliou o coordenador do IBGE.
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