Demanda aérea de carga mostra queda de 4,8% em junho ante junho de 2018, diz Iata
A entidade avalia que os recentes sinais de ligeira recuperação do indicador se mostraram "prematuros", citando que, em junho, a demanda recuou em todas as regiões do mundo, com exceção da África.
"O crescimento em capacidade segue limitado e as taxas de ocupação no segmento de carga se mantêm em queda. Em escala global, a expansão do comércio está enfraquecendo, com a incerteza nos negócios relacionadas às elevações tarifárias na disputa entre EUA e China", escreve a Iata.
Nos primeiros seis meses de 2019, a demanda aérea por carga acumulou retração de 3,6% frente ao observado em igual período do ano passado.
Já a oferta mundial no segmento, medida em toneladas-quilômetro disponíveis (AFTKs na sigla em inglês), cresceu 2,6% em junho no comparativo anual. No acumulado do ano, o indicador registra alta de 2,7% ante igual período de 2018.
Na abertura por regiões, as aéreas da Ásia-Pacífico e do Oriente Médio mostraram as maiores contrações da demanda por carga em junho.
Na América Latina, a queda do indicador foi de 1,0% na comparação com igual mês de 2018, movimento que pode ser atribuído à fraqueza do mercado sul-americano, especialmente Brasil e Argentina, afirma a associação.
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