VW desenvolve no País carro que também será feito na Europa
O novo carro foi mostrado à direção da matriz alemã, que gostou do projeto e decidiu produzi-lo para o mercado europeu. "A matriz achou o carro muito bonito e legal", disse nesta quinta-feira, 15, o chefe global de operações da Volkswagen, Ralf Brandstätter, que esteve no Brasil por apenas 17 horas.
"É um carro desenvolvido localmente, inclusive a tecnologia", disse Pablo Di Si, presidente da Volkswagen América Latina. Segundo fontes do mercado, o modelo deve ser um CUV (intermediário entre sedã e SUV) que, além de ser produzido na Europa será exportado do Brasil - onde será feito em São Bernardo do Campo, no ABC paulista -, para vários outros países. Esse modelo inédito está na lista dos 20 lançamentos que a Volkswagen prometeu entre 2017 e 2020 (dos quais faltam sete), frutos de investimentos de R$ 7 bilhões no período.
Argentina. Com alta de vendas no Brasil, de 12,1% no acumulado até julho ante 2018 - acima do mercado total, que cresceu 11,4% -, a Volkswagen deve adotar, nos próximos dias, medidas para minimizar efeitos da queda das exportações para a Argentina, o maior mercado externo da marca e de toda a indústria automotiva brasileira.
A principal delas deve ser mais dias de paradas da produção nas fábricas locais, medida que já vem sendo adotada há vários meses. A empresa tem recorrido a férias coletivas e folgas para todos os funcionários ou parte deles. Hoje, por exemplo, a produção em São Bernardo, onde são feitos Polo e Virtus, foi suspensa e será retomada na quarta-feira, aproveitando uma emenda com o feriado de terça-feira, aniversário da cidade.
As vendas totais na Argentino caíram quase 50%, assim como as da Volkswagen. A montadora está investindo US$ 650 milhões na fábrica de Pacheco para produzir o SUV Tarek, e US$ 150 milhões na produção de transmissões para exportação. "Por enquanto não há intenção de alterar planos no país, independente de quem seja o novo governo", disse Brandstätter.
Ele também afirmou que a Volks lançará 20 carros elétricos e híbridos até 2025. A produção será na China, Alemanha e EUA. A meta é vender 1 milhão de unidades anuais. Para o Brasil só há planos de importação - o primeiro é Golf híbrido plug-in, que virá da Alemanha no fim do ano.
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