Governo estuda alternativas para Reintegra, diz representante de secretaria em SP
Segundo Pitoli, o ideal é que a reforma tributária seja aprovada e contemple o fim da exportação de impostos, para que o Reintegra não seja mais necessário.
"Mas sabemos que a reforma tributária é um tema complexo e há uma incerteza em torno dela, então, não queremos ficar de braços cruzados. Enquanto isso, estamos estudando o Reintegra", disse a participantes do evento.
O chefe da SDIC em São Paulo fez questão de ressaltar que o governo quer que o Reintegra atenda a todos os setores que exportam, e não apenas o setor automotivo, que é um dos que mais dialogam com o governo em favor do regime especial. "Estamos conversando com o setor automotivo, mas queremos conversar com todos", afirmou.
Ele destacou, contudo, que haverá especificidades para cada setor, mas não necessariamente com regras diferentes para cada um, mas com ajustes finos de modelo.
Pitoli, além disso, afirmou que o conceito por trás do Reintegra está alinhado com as boas práticas de comércio internacional e com o que defende a Organização Mundial do Comércio (OMC). "É reconhecido que ninguém deve exportar impostos e o objetivo do Reintegra é uma boa política de competitividade", disse.
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