Para governo, acordo Mercosul-EFTA elevará PIB do Brasil em US$ 5,2 bi em 15 anos
O ministério projeta aumento de US$ 5,9 bilhões nas exportações totais brasileiras e de US$ 6,7 bilhões nas importações. Com isso, o documento observa que a conta comercial brasileira aumentaria em US$ 12,6 bilhões. "Espera-se um incremento substancial de investimentos no Brasil, da ordem de US$ 5,2 bilhões, no mesmo período", ressalta o documento.
"O acordo ampliará mercados para produtos e serviços brasileiros, promoverá incremento de competitividade da economia nacional, ao reduzir custos produtivos e garantir acesso a insumos de elevado teor tecnológico com preços mais baixos", afirma o documento da Economia. Pelas negociações, os dois blocos se comprometem a reduzir tarifas e ainda fazer mudanças regulatórias, em áreas como serviços, compras governamentais, cooperação aduaneira, medidas sanitárias e fitossanitárias e regras de propriedade intelectual.
Com a entrada em vigor do acordo, o documento ressalta que o Brasil terá "eliminação imediata", pelos países da EFTA, das tarifas aplicadas à importação de "100% do universo industrial". "O acordo também proporcionará acesso preferencial para os principais produtos agrícolas exportados pelo Brasil." O ministério ressalta ainda que o Brasil terá, após o acordo, novas oportunidades comerciais para carne bovina, carne de frango, milho, farelo de soja, melaço de cana, mel, café torrado, frutas e sucos de frutas.
As negociações entre os dois blocos foram lançadas em janeiro de 2017 e finalizadas ontem (23) em Buenos Aires, com a conclusão de dez rodadas de conversas, segundo o documento. A região europeia tem um PIB de US$ 1,1 trilhão e uma população de 14,3 milhões de pessoas. "Os compromissos acordados garantirão às empresas brasileiras acesso ao mercado de compras públicas da EFTA, avaliado em cerca de US$ 85 bilhões."
Em 2018, o comércio entre o Brasil e EFTA somou US$ 4,5 bilhões, com exportações de US$ 1,7 bilhão, de produtos como ouro, óxido de alumínio, café e soja, e as importações ficaram em US$ 2,8 bilhões, com a compra principalmente de produtos farmacêuticos, máquinas e equipamentos, petróleo e peixes.
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