Grupo transporte é principal contribuição para avanço do IPC no IGP-M
Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), a principal contribuição para o avanço do IPC partiu de Transportes (-0,60% para 0,03%), com destaque para o item gasolina (-2,36% para -0,43%).
Outros três segmentos registraram acréscimo nas taxas entre julho e agosto: Habitação (0,55% para 0,87%), influenciado por tarifa de eletricidade residencial (2,53% para 4,11%); Vestuário (-0,28% para -0,01%), com contribuição de acessórios do vestuário (-0,46% para 1,04%); e Comunicação (0,03% para 0,25%), com destaque para tarifa de telefone residencial (0,00% para 1,03%).
Por outro lado, apresentaram desaceleração no IPC-M entre o sétimo e oitavo mês os grupos Educação, Leitura e Recreação (0,39% para -0,35%), beneficiado por passagem aérea (7,06% para -10,61%); Alimentação (0,22% para -0,04%), influenciado por hortaliças e legumes (1,60% para -6,77%); Despesas Diversas (0,25% para 0,04%), com contribuição de alimentos para animais domésticos (1,42% para -0,47%); e Saúde e Cuidados Pessoais (0,33% para 0,29%), ajudado por artigos de higiene e cuidado pessoal (0,47% para 0,16%).
Influências individuais
Os itens que mais contribuíram para a alta do IPC-M foram energia elétrica, mamão papaia (apesar da desaceleração de 21,42% para 19,22%), plano e seguro de saúde (mesmo com o alívio de 0,63% para 0,60%), cebola (a despeito da redução do ritmo de alta, de 17,16% para 14,17%) e condomínio residencial (0,72% para 0,96%).
Em contrapartida, as principais influências individuais de baixa foram tomate (-4,35% para -16,25%), passagem aérea, batata inglesa (5,37% para -13,74%), cenoura (-3,24% para -12,38%), e gasolina.
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