Térmicas a diesel e óleo combustível estão com os dias contados, diz ONS
O leilão deve ocorrer no ano que vem para substituir um pouco mais de 3 mil megawatts médios de usinas que têm contratos vencendo entre 2023 e 2025.
Segundo Barata, no passado a ideia já era introduzir as usinas a gás natural na matriz elétrica brasileira, mas a falta do insumo obrigou a contratação de usinas a óleo para garantir a segurança do sistema.
"Nossa expectativa no início do ano 2000 é que tivesse participação de térmicas a gás, mas em 2007 e 2008 acabou se comprando (usinas a) óleo combustível e diesel, que tem um CVU (custo) muito alto, ma que felizmente não temos utilizado e estão com seus dia contatos", disse durante palestra no Encontro Nacional do Setor Elétrico (Enase) dedicado ao setor de gás, o Enase Gás, que acontece em paralelo ao evento principal (Enase 2019).
Ele citou as usinas térmicas de Cuiabá, Araucária e Uruguaiana como exemplo de "excelentes" térmicas a gás que não podem ser despachadas no Sistema Interligado Nacional (SIN) por falta de gás acessível
Segundo ele, a necessidade de usinas menos poluentes a gás natural "é o casamento perfeito" com a necessidade de uso do gás natura que virá do pré-sal.
Como no Brasil o gás natural é associado ao petróleo, o aumento de produção só poderá ocorrer se houver utilização do gás natural, que hoje é em grande parte reinjetado nos reservatórios pelas petroleiras, técnica que deverá sofrer restrições da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) por ser considerada danosa ao meio ambiente.
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