Faltava trabalho para 28,106 milhões no País no trimestre até julho, diz IBGE
Daniela Amorim
Rio
30/08/2019 10h27
A taxa composta de subutilização da força de trabalho diminuiu de 24,9% no trimestre até abril para 24,6% no trimestre até julho.
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até julho de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava mais baixa, em 24,4%.
Subocupação por insuficiência de horas
A taxa de subocupação por insuficiência de horas trabalhadas ficou em 7,8% no trimestre até julho, ante 7,6% no trimestre até abril, segundo o IBGE.
O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Em todo o Brasil, há um recorde de 7,333 milhões de trabalhadores subocupados por insuficiência de horas trabalhadas.
Na passagem do trimestre até abril para o trimestre até julho, houve um aumento de 337 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou mais 810 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.
Desalento
O Brasil tinha uma população de 4,831 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em julho, conforme o IBGE.
O resultado significa 44 mil desalentados a menos em relação ao trimestre encerrado em abril. Em um ano, 59 mil pessoas a mais caíram no desalento.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.