Senadores cedem a Maia e negociam repasse extra do leilão de petróleo
O leilão será realizado no dia 6 de novembro e tem outorga de R$ 106,561 bilhões. Desse total, a Petrobras ficará com R$ 33,6 bilhões e Estados e municípios terão R$ 21,9 bilhões. Pela proposta, os Estados ficam com 15% dos recursos e os municípios com outros 15%, descontada a quantia devida pela União à Petrobras.
O governo se comprometeu em apoiar uma emenda na proposta do senador Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) destinando, além dos 30% para governos estaduais e municipais, outros 3% para "Estados onde estejam geograficamente localizadas as jazidas de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos fluidos, proporcionalmente à apuração do resultado da lavra ou exploração". O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), diz que o Rio de Janeiro será o principal beneficiado. O texto da emenda não define, no entanto, critérios sobre como ficará a distribuição entre os Estados de áreas produtoras.
A divisão para Estados, municípios e regiões produtoras exclui do bolo o que ficará com a Petrobras, ou seja, considera R$ 72,96 distribuídos entre os governos. De acordo com a proposta, relatada pelo senador Cid Gomes (PDT-CE), os governadores e prefeitos terão de obrigatoriamente destinar os valores para investimentos e aportes em fundos previdenciários.
No critério definido pelo Senado, Norte e Nordeste serão os mais beneficiados na divisão. Dos dez Estados que devem receber os repasses maiores, nove estão nessas duas regiões. A divisão desagradou a congressistas fluminenses. O Rio receberia R$ 326,136 milhões, ficando atrás de outros 17 Estados, entre eles Amapá, Acre e Bahia.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.