Infraestrutura prevê licitar o primeiro trecho da Fiol no próximo ano
De acordo com o secretário, o governo quer licitar no próximo ano o primeiro trecho da ferrovia, concebida como um importante corredor de escoamento de minério e de grãos do Estado da Bahia. Esse primeiro trecho, que compreende cerca de 540 km entre Ilhéus e Caetité, tem 80% de execução física da obra.
Em seguida, o governo deve conceder o segundo trecho, 40% já construído, entre Caetité e Barreiras (BA). Megid Júnior não comenta o cronograma para essa licitação, mas indica que o governo não precisaria necessariamente esperar o projeto chegar a 80% de execução física da obra, como aconteceu com o primeiro trecho.
O último e terceiro trecho da ferrovia, de Barreiras a Figueirópolis (TO), ainda está em fase de estudos e projetos. "Estamos avaliando se iniciamos a construção ou fazemos o leilão para que, quem ganhar, primeiro construa e depois opere. Obviamente, nesse caso, o tempo de concessão seria maior, para equilibrar construção e operação", completa o secretário.
Fico
Megid Júnior afirmou que o primeiro trecho da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (Fico) será construído com parte da outorga paga pela Vale no projeto de prorrogação antecipada da concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas Gerais (EFVM).
Segundo ele, a pasta trabalha com um horizonte de três a quatro anos para que esse primeiro trecho da Fico esteja operando. "Em uma visão otimista, se assinarmos o contrato de renovação da Vale até julho do ano que vem, em quatro anos (o trecho) estaria funcionando", disse.
A prorrogação antecipada da EFVM, que serve ao transporte de cargas e passageiros, foi protocolada no Tribunal de Contas da União (TCU) em julho deste ano. A proposta é renovar por mais 30 anos a concessão, que termina em 2027, antecipando investimentos que seriam feitos apenas a partir desse prazo.
Sobre ramais dedicados exclusivamente a transporte de passageiros, Megid Júnior afirmou que esse tipo de projeto ainda não está em estudo, uma vez que a prioridade da pasta no curto e médio prazo é aumentar o uso da ferrovia para transporte de cargas. "É mais complexo. (A ferrovia) Tem que ser atrativa ao usuário, senão ele pega ônibus", destaca.
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