Mnuchin vê como 'boa-fé' que delegação da China vá aos EUA seguir negociando
Em entrevista à emissora Fox Business, Mnuchin reafirmou que obter "um bom acordo" com Pequim é o objetivo dos americanos e, se alcançarem esses termos, vão assiná-lo. Ele negou que o rompimento das tratativas nos últimos meses tivesse a ver com a atividade de fiscalização das condições negociadas. "Em fiscalização, temos um acordo conceitual com a China", argumentou.
Por outro lado, o secretário do Tesouro assegurou que, se não houver um pacto comercial com o país asiático, o presidente dos EUA, Donald Trump, está "perfeitamente bem" com a preservação das tarifas punitivas atualmente em vigor, acrescentando não ver impactos da guerra comercial com a China sobre a economia americana. "Estamos trabalhando bem as exceções de algumas companhias, caso a caso."
Em outro momento da entrevista, Mnuchin concedeu que a economia global "terá um impacto moderado" sobre a americana, mas reforçou não enxergar no horizonte uma recessão nos EUA e comentou não ver "de forma nenhuma" que a curva de rendimentos dos Treasuries reflita esse cenário negativo. "Os EUA continuam sendo o ponto brilhante de crescimento da economia global", defendeu.
Por fim, Mnuchin comentou que as taxas de juros americanas "ainda estão altas em relação ao resto do mundo" e interligou essa leitura com a expectativa dos mercados por cortes pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Questionado sobre o andamento da ratificação do Acordo EUA-México-Canadá (USMCA) no Congresso do país, o secretário lembrou que os parlamentares estão voltando do recesso de verão e que obter o aval do Legislativo é a "prioridade" do governo.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.