Maior parte dos funcionários de unidade não aderiu à paralisação, diz Embraer
O sindicato dos metalúrgicos anunciou na manhã desta terça-feira, 24, a greve dos funcionários da Embraer. Segundo o grupo de trabalhadores, a paralisação na fábrica de São José dos Campos - a primeira em cinco anos - é por tempo indeterminado. A mobilização acontece no âmbito da campanha salarial dos funcionários da fabricante de aeronaves.
De acordo com a Embraer, representantes do sindicato bloquearam nesta manhã os principais acessos dos funcionários à fábrica. A situação só foi normalizada após a chegada da Polícia Militar, relata a companhia.
"A Embraer respeita o direito à livre associação e manifestação por parte de seus colaboradores. Contudo, a empresa reprova veementemente e lamenta os fatos como o de hoje que visam cercear o direito constitucional de ir e vir dos empregados ao criar obstáculos para acesso ao local de trabalho", diz a empresa, em nota divulgada.
Ainda segundo a fabricante de aeronaves, funcionam normalmente as unidades de Eugênio de Melo e EDE, ambas em São José dos Campos, além das plantas de Botucatu, Campinas, Gavião Peixoto, Sorocaba e Taubaté.
Na campanha salarial, os trabalhadores da Embraer reivindicam reajuste de 6,37%, que corresponde à inflação do período somada a 3% de aumento real, além da renovação da Convenção Coletiva na íntegra. Porém, a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que representa o grupo patronal do setor aeronáutico na campanha salarial, propôs aplicar apenas a inflação do período (3,28%) aos salários.
O sindicato dos metalúrgicos alega ainda que a Embraer tenta extinguir da Convenção Coletiva as cláusulas que garantem estabilidade no emprego para trabalhadores lesionados e que proíbem terceirização irrestrita nas fábricas.
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