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Bolsonaro: 'Existe possibilidade de terminar ano com 4,5% de juro'

07.jan.2019 - O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes - Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo
07.jan.2019 - O presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes Imagem: Fátima Meira/Futura Press/Estadão Conteúdo

Pedro Caramuru e Daniel Galvão

São Paulo

10/10/2019 20h15

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta em sua transmissão semanal ao vivo pelo Facebook que, como a inflação está baixa e deve ficar abaixo do meio da meta, existe a possibilidade de a taxa Selic chegar ao fim do ano em 4,5%. Ao lado do presidente da Caixa, Pedro Guimarães, Bolsonaro comentou sobre o efeito da queda de juro sobre a dívida pública. Ele observou que, a cada ponto porcentual de queda no juro básico, a redução da dívida é da ordem de R$ 40,5 bilhões.

O presidente também disse que, apesar de a Selic recuar, as taxas de juros do cheque especial continuam elevadas. Ele perguntou para o Guimarães sobre as taxas no banco público. O presidente da Caixa respondeu que o juro do cheque especial na instituição caiu de 14,99% para 8,99%.

Ao comentar sobre as taxas de juros praticadas pela Caixa, Bolsonaro frisou que não existe nenhuma interferência dele na "Caixa Econômica Federal". Bolsonaro afirmou que a Caixa é o banco "da matemática, de todos os brasileiros e dos mais humildes".

Na transmissão, Bolsonaro elogiou sua equipe ministerial e, em especial, o ministro da Economia, Paulo Guedes. "O Brasil praticamente recuperou a confiança na Economia", disse o presidente. Bolsonaro ainda afirmou que Paulo Guedes foi responsável pela transformação: "Mudou a minha cabeça em muita coisa".