Cobre fecha em alta, com sinais de avanço em acordo entre EUA e China no radar
O cobre para dezembro avançou 1,39%, a US$ 2,6565 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), e o cobre para três meses subiu 0,77%, a US$ 5.875,00 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
No início da tarde, a Bloomberg informou que americanos e chineses usarão um acordo que era negociado em maio, mas que não chegou a ser fechado, como base para decidir a magnitude do alívio tarifário que fará parte do pacto comercial em andamento.
Já o presidente dos EUA, Donald Trump, afirmou estar "muito feliz" com as negociações com Pequim, mas ameaçou impor tarifas maiores ao país asiático caso não se chegue a um acordo. Informações sobre a guerra comercial sino-americana e a economia chinesa tendem a afetar o metal básico porque a China é o maior comprador mundial de cobre.
Os contratos do cobre também são apoiados por expectativas de que o Banco do Povo da China (PBoC) aumente os estímulos à economia, após a autoridade monetária ter cortado ontem o juro para operações de recompra reversa de sete dias pela primeira vez em mais de quatro anos.
Os investidores acompanham, ainda, o evento Asia Copper Week, que ocorre em Xangai e no qual mineradoras e fundidoras geralmente definem taxas de processamento e refino para o ano seguinte.
Além disso, fica no radar a situação política do Chile, onde os protestos já duram mais de um mês. Segundo análise do UBS, "há risco de haver um impacto significante [para o mercado de cobre] caso a situação se deteriore", dado que o país sul-americano responde por 30% da produção mundial do metal básico. Até agora, no entanto, o efeito foi "modesto", de acordo com o UBS.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio fechou em queda de 0,40%, a US$ 1.731 a tonelada, o chumbo subiu 2,02%, a US$ 1.993 a tonelada, o níquel registrou baixa de 1,04%, a 14.690 a tonelada, o estanho caiu de 0,84%, a US$ 15.925 a tonelada, e o zinco perdeu 0,38%, a US$ 2.342,50.
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