País tem 7 milhões de subocupados por insuficiência de horas trabalhadas
O indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar. No trimestre até outubro de 2018, a taxa de subutilização da força de trabalho estava em 24,0%.
A taxa composta de subutilização inclui a população desalentada. O Brasil tinha 4,615 milhões de pessoas em situação de desalento no trimestre encerrado em outubro. O resultado significa 217 mil desalentados a menos, uma queda de 4,5%, em relação ao trimestre móvel encerrado em julho. Em um ano, são 75 mil pessoas a menos, recuo de 1,6%.
A população desalentada é definida como aquela que estava fora da força de trabalho por uma das seguintes razões: não conseguia trabalho, ou não tinha experiência, ou era muito jovem ou idosa, ou não encontrou trabalho na localidade - e que, se tivesse conseguido trabalho, estaria disponível para assumir a vaga. Os desalentados fazem parte da força de trabalho potencial.
Já a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas somou 7,001 milhões de pessoas no trimestre móvel até outubro. O indicador inclui as pessoas ocupadas com uma jornada inferior a 40 horas semanais que gostariam de trabalhar por um período maior.
Na passagem do trimestre até julho para o trimestre até outubro, houve um recuo de 332 mil pessoas na população nessa condição. Em um ano, o País ganhou 60 mil pessoas subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas.
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