Cobre fecha em alta após dados positivos da China e após acordo comercial
O cobre para março subiu 1,10%, a US$ 2,8115 a libra-peso, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). Já o cobre para três meses avançou 1,13%, a US$ 6.199 a tonelada, na London Metal Exchange (LME).
Segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS) chinês, a produção industrial do país asiático registrou alta de 6,2% em novembro, na comparação anual, acima da expectativa de avanço de 5%. Além disso, as vendas no varejo tiveram ganho de 8% no mês passado, contra previsão de alta de 7,6%. "Os dados apontam para uma estabilização da economia na China", avalia Daniel Briesemann, analista de metais do Commerzbank.
Indicadores econômicos chineses têm potencial para afetar as cotações do cobre porque o país asiático é o maior comprador mundial do metal básico.
O mercado de metais também seguiu influenciado pelo anúncio da conclusão da "fase 1" do pacto comercial entre americanos e chineses. Hoje, em entrevista à Fox Business, o diretor do Conselho Econômico Nacional dos Estados Unidos, Larry Kudlow, disse que o acordo deve dobrar as exportações americanas ao país asiático.
"No segundo semestre deste ano, o cobre ficou limitado, com os desenvolvimentos na frente comercial ditando os movimentos do mercado. Mas agora parece estar em terreno mais firme, por enquanto", analisa Briesemann, do Commerzbank.
O especialista pondera, no entanto, que o crescimento de 2% da produção de cobre refinado na China nos primeiros onze meses do ano, na comparação anual, sugere que "há poucas dúvidas de que veremos excesso de oferta no mercado nos próximos meses", também devido a uma contração da demanda pela commodity.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio teve alta de 0,57%, a US$ 1.778 a tonelada, o chumbo caiu 1,18%, a US$ 1.887 a tonelada, o níquel registrou ganho de 0,21%, a US$ 14.200 a tonelada, e o estanho recuou 0,29%, a US$ 17.175 a tonelada.
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