Doria terá 32 encontros bilaterais em Davos e pretende atrair investimentos
"Há interesse tão grande no diálogo com São Paulo em razão dos programas de privatizações e desestatizações, de fundos soberanos, fundos de investimentos, bancos de investimentos, que são orientadores de investimentos em programas de desestatização, e de governos, como o chinês, que dá suporte a suas empresas de construção e para operação de rodovias, ferrovias, aeroportos e metrôs em outros países", disse o tucano.
Segundo o governador, os projetos estão concentrados nas áreas de ferrovias, rodovias, aeroportos, além do porto de São Sebastião (em parceria com o governo federal), a hidrovia Tietê-Paraná, o ginásio do Ibirapuera e todos os parques do Estado. Antes, eram 21 projetos, mas um deles já foi passado à iniciativa privada, a rodovia Piracicaba-Panorama.
A maior dos encontros em Davos será com CEOs de multinacionais e investidores. "São Paulo estabeleceu um programa de governança liberal, pró-mercado. Não tem investidor bobinho e desinformado, eles buscam o histórico da região, quem governa, por quanto tempo governa", afirmou Doria, que vai ao evento acompanhado da secretária de Desenvolvimento Econômico, Patrícia Ellen, e do secretário de Relações Internacionais, Julio Serson.
Esta é a 50ª edição do Fórum e Doria vai participar pela terceira vez seguida. A primeira foi como prefeito de São Paulo e a segunda, no ano passado, já como governador. A expectativa do governo paulista é que os projetos levados a Davos gerem investimentos de cerca de R$ 40 bilhões aos cofres do Estado.
Segundo o governo, na edição do ano passado, o evento resultou em R$ 7,5 bilhões de investimentos da Bracell em São Paulo. A gigante asiática do setor de celulose tem expandido a unidade em Lençóis Paulista, na região de Bauru. Durante o pico de implantação, a Bracell deve empregar até 7.500 trabalhadores.
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