Preso em São Paulo, Ricardo Mansur fica em domiciliar após audiência de custódia
Mansur foi condenado em 2011 pelo juiz Marcelo Costenaro Cavali, então da 6.ª Vara, a 6 anos de reclusão em regime semiaberto por crime de gestão temerária de instituição financeira, no caso a Mappin Previdência Privada (MPP).
Cavali condenou Mansur em um outro processo na mesma ocasião, por gestão fraudulenta no Banco Crefisul. Neste caso, o empresário pegou cinco anos e seis meses de prisão, somando à época pena total de 11 anos e 6 meses.
Os crimes atribuídos a Mansur na Mappin Previdência teriam ocorrido entre 30 de junho de 1998 a agosto de 1999. A Procuradoria da República apontou nove operações que caracterizaram concentração ilegal do capital da MPP em companhia de Mansur.
Segundo a denúncia, a concentração de investimentos em empresas do mesmo grupo "agravou-se a partir da gestão Mansur".
Na sentença, o juiz Cavali destacou. "Era o réu Mansur quem detinha o domínio do fato, o domínio das ações."
A sentença transitou em julgado. Na quinta, Mansur foi preso em sua residência, em São Paulo.
Na audiência de custódia a defesa pediu prisão domiciliar e foi atendida.
COM A PALAVRA, A DEFESA
O advogado Marcelo Rocha Leal, que defende Ricardo Mansur, confirmou que na audiência de custódia pediu a transferência do empresário para regime domiciliar. O pedido da defesa foi atendido.
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