IPC-S desacelera a 0,59% em janeiro, de 0,77% em dezembro, revela FGV
O dado também superou a mediana das expectativas de mercado apurada pelo Projeções Broadcast, que indicava variação de 0,56% para o IPC-S. O resultado foi próximo do teto do levantamento, que previa alta de 0,60%. O piso das projeções era de avanço de 0,50% para o indicador.
Frente à terceira quadrissemana do mês, apenas dois grupos tiveram acréscimo nas taxas. A maior contribuição partiu de Educação, Leitura e Recreação (0,95% para 2,30%), puxado pela aceleração da passagem aérea (-7,31% para -1,86%).
O grupo Habitação também pressionou o indicador, passando de 0,04% para 0,36% devido ao comportamento da tarifa de eletricidade residencial (-0,64% para 0,97%).
Em contrapartida, os outros seis grupos mostraram alívio nas taxas. O decréscimo mais forte foi observado em Alimentação (1,12% para 0,64%), que continua beneficiado pelo comportamento das carnes bovinas (0,67% para -2,62%), seguido por Transportes (0,90% para 0,59%), puxado pela desaceleração da gasolina (2,08% para 1,07%).
Também houve redução nas taxas de Vestuário (-0,12% para -0,35%), por causa de roupas (-0,38% para -0,63%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,37% para 0,32%), devido aos artigos de higiene e cuidado pessoal (0,49% para 0,30%); Comunicação (0,18% para 0,14%), com a desaceleração de mensalidade para TV por assinatura (1,09% para 0,80%); e Despesas Diversas (0,28% para 0,25%), beneficiado por alimentos para animais domésticos (1,37% para 0,74%).
Influências individuais
Os principais responsáveis pela aceleração marginal do IPC-S no fechamento de janeiro foram curso de ensino fundamental (4,05% para 6,07%), curso de ensino superior (2,22% para 3,42%) e tomate (16,15% para 16,73%), além da gasolina e da tarifa de eletricidade residencial.
Por outro lado, ajudaram a conter a inflação a tarifa de táxi (-3,70% para -8,44%), contrafilé (-0,50% para -4,50%), carne moída (-1,53% para -4,83%) e alcatra (-1,09% para -4,49%), além da passagem aérea.
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