Indicador de preço dos alimentos da Ceagesp recua 1,08% em janeiro
"Mesmo com o excesso de chuvas e altas temperaturas, características desta época do ano, a tendência para o mês de fevereiro é de manutenção dos preços das frutas, mas é possível a elevação dos preços de verduras e legumes e perda de qualidade", prevê a Ceagesp em comunicado.
Em janeiro, o setor de frutas caiu expressivos 4,34%. As principais quedas foram limão taiti (74%), figo (47%), carambola (45,4%), maracujá doce (28,9%), melancia (28,4%) e melão amarelo (25,4%). As principais altas ocorreram com banana prata (29,9%), abacate (28,6%), coco verde (26,1%), laranja lima (25,0%) e maracujá azedo (15,3%).
O setor de legumes registrou forte alta de 10,49% no mês passado. Os principais aumentos ocorreram com cará (72,8%), pepino japonês (71,1%), pepino caipira (69,4%), tomate italiano (66%), tomate achatado (56,6%) e pepino comum (53,7%). As principais quedas foram registradas nos preços do jiló redondo (22,9%), quiabo liso (22,7%), pimentões amarelo e vermelho (21,4%), e mandioquinha (15,5%).
O setor de verduras teve queda de 2,48%. Os principais recuos registrados foram: salsa (20,6%), alho poró (15,9%), salsão branco/verde (15,4%), coentro (14,0%), e cebolinha (13,4%). Os maiores avanços se deram nos preços do repolho (63,4%), do brócolis ramoso (49,3%), da chicória (32,1%), do almeirão pão de açúcar (29,9%), do nabo (27,9%) e da catalonha (27,9%).
O setor de diversos registrou queda de 0,25%. As principais baixas ficaram por conta da cebola nacional (-20,4%), do alho argentino (15,2%) e da batata lavada (7,0%).
As principais altas foram da batata asterix (10,9%), do alho nacional (10,5%) do amendoim com casca (6,4%), do coco seco (5,9%) e dos ovos brancos (5,9%).
O setor de pescados subiu 2,97%. As principais altas foram do polvo (41,1%), da corvina (29,2%), das pescadas goete (24,5%), da tortinha (23,2%), e do cascote (22,6%). As principais quedas ocorreram com a cavalinha (16,6%), com a sardinha congelada (6,6%), com a sardinha congelada (6,6%) e com o camarão ferro (5,0%).
Mês passado, foram comercializadas no entreposto de São Paulo cerca de 273.517 toneladas, ante 273.246 toneladas negociadas em igual período de 2019, um leve avanço de 0,1% ou 271 toneladas.
"Destaque negativo para o setor de frutas, que se retraiu 2% em contrapartida com o resultado do setor de diversos que apresentou crescimento de 8% em relação a igual período do ano passado", explica a companhia.
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