Consumidores esperam inflação de 5% em 12 meses a partir de fevereiro, diz FGV
Em relação ao mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 0,1 ponto porcentual no indicador.
"Apesar da elevação da expectativa de inflação dos consumidores na faixa de renda mais baixa, o resultado da mediana sugere que as expectativas estejam bem ancoradas, principalmente quando analisamos a trajetória de estabilidade consistente dos consumidores na faixa de renda mais alta, que historicamente erram menos em suas previsões", avaliou Renata de Mello Franco, economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial.
Na distribuição por faixas de inflação, a parcela de consumidores que projetam valores dentro dos limites inferior e superior da meta de inflação (entre 2,5% e 5,5%) aumentou pelo segundo mês consecutivo, passando de 64,7% em janeiro para 65,9% em fevereiro, a maior parcela nos últimos seis meses.
Ao mesmo tempo, a proporção de consumidores projetando inflação acima do limite superior da meta (acima de 5,5%) para 2020 diminuiu de 30,2% para 29,2% no período, a menor parcela nos últimos seis meses.
Na análise por faixas de renda, houve aumento das expectativas medianas para a inflação apenas entre as famílias mais pobres, com renda até R$ 2,1 mil mensais, que subiu de 5,8% em janeiro para 6,3% em fevereiro.
O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação.
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