BC cita rapidez das alterações de cenários ocorridas antes do último Copom
No último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom), ocorrido na semana passada, o BC reduziu da Selic de 4,25% para 3,75% ao ano.
A decisão foi uma das reações da autarquia aos efeitos econômicos da pandemia.
"Não obstante a gravidade de seus efeitos sobre a população, os sistemas de saúde e a economia dos países mais afetados até o momento, há elevada incerteza sobre a magnitude e a persistência de seus efeitos econômicos", avaliou o BC em um boxe específico do RTI.
ICF
No RTI, o Banco Central também trouxe um box que propõe uma metodologia para a construção de um Indicador de Condições Financeiras (ICF) com frequência diária, que seria mais informativo que os atuais índices mensais ou trimestrais.
"Tal indicador pode ser usado para monitorar de modo tempestivo as condições financeiras da economia e como um indicador antecedente de atividade econômica. Essa iniciativa faz parte do contínuo esforço de aprimoramento das ferramentas utilizadas pelo BC, bem como de dar transparência às suas ações", considera o documento.
De acordo com o BC, as decisões de oferta e demanda dos agentes econômicos são afetadas não somente pela taxa básica de juros, mas também por outras variáveis financeiras. Por isso, a autoridade monetária propõe a construção de um indicador que incorpore informações diárias sobre as condições gerais dos mercados financeiros, capturando tanto choques domésticos quanto externos, com o objetivo de gerar informação sobre a atividade econômica futura.
"O ICF proposto apresenta diversas propriedades desejáveis num indicador financeiro (como, por exemplo, parcimônia, tempestividade e inclusão de variáveis domésticas e externa) e pode ser usado como um indicador antecedente de atividade econômica", completa o documento.
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