Bolsonaro sugere abono extra de mais R$ 100 para quem recebe Bolsa Família
"Ano passado nós pagamos o 13º do Bolsa Família. A gente queria tornar permanente, mas a Câmara não votou a medida provisória e caducou. Vamos entrar com projeto de lei pedindo urgência ao Parlamento, pedindo que o 13º seja garantido de forma definitiva para as pessoas mais humildes do Brasil", disse Bolsonaro depois de celebrar a inclusão de mais um milhão e duzentas mil pessoas no programa assistencial.
O presidente também disse que o governo estuda dar um "abono extra" de R$ 100 aos beneficiários do Bolsa Família por conta da crise econômica, sem dizer por quanto tempo o abono pode durar. Bolsonaro agradeceu ao Congresso pela aprovação do estado de calamidade, medida que possibilita ao governo aumentar gastos. "Só podemos fazer isso porque a Câmara e o Senado votaram o estado de calamidade e podemos gastar acima do teto", disse o presidente.
Segundo Bolsonaro, a Advocacia-Geral da União (AGU) deve apresentar em breve ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma ação direta de inconstitucionalidade que deve beneficiar "micro e pequenas empresas, também para atender aqueles que trabalham em bares, restaures e turismo, que está a zero no Brasil e no mundo". O presidente, no entanto, não especificou do que trata a ação.
Sobre o BNDES, Bolsonaro celebrou que o banco esteja livre de "fazer empréstimos fajutos para ditaduras" e disse que o banco de fomento já injetou R$ 55 bilhões na economia, também como medida anticíclica, além de ter suspendido cobranças a beneficiados com empréstimos durante seis meses.
Segundo Bolsonaro, o BNDES "chegou a torrar meio trilhão de reais", o que, segundo ele, equivale a metade do que o governo prevê gastar no enfrentamento à crise provocada pela pandemia. "Tá vendo como o presidente do passado e aquela outra mulher gostavam de emprestar dinheiro para os amigos?", provocou, em referência aos ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff.
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