Alta de tarifas de transporte aéreo inviabiliza entrega de jornais
O problema começou no início da semana passada. A primeira a reajustar os preços foi a Latam, o que fez as companhias buscarem voos da Gol, segundo Limeira. Dois dias depois, essa companhia também reajustou os preços. Bens ligados à informação e à cultura, como jornais, revistas e livros, pagavam a chamada tarifa "001", a mais barata do mercado. Com a crise do coronavírus, os jornais passaram a ter de pagar o preço "próximo embarque", que é a mais cara do setor.
A alta nos preços superou a marca de 1.000% em vários destinos, de acordo com o executivo. No caso de Porto Alegre, o preço de envio dos exemplares distribuídos na capital gaúcha passou de R$ 75 para R$ 1.099 - uma disparada de 1.365%. Em outras capitais, com menor fluxo de voos, simplesmente os trechos diários deixaram de existir, o que inviabilizou totalmente a distribuição.
"As empresas disseram que tudo deve se normalizar em dois meses, mas não temos este tempo", diz Limeira. "Por enquanto, estamos recomendando aos nossos clientes que acessem a versão digital do jornal."
Para amenizar o problema e garantir a distribuição, a SPDL, parceria entre Estadão e Folha na área de distribuição, definiu o atendimento de algumas cidades por meio de uma complexa distribuição rodoviária - caso de Porto Alegre e Brasília, segundo o executivo do Grupo Estado. As capitais mais próximas de São Paulo, como Rio de Janeiro e Curitiba, já eram atendidas por modal rodoviário, que segue operando normalmente.
Em nota, a Latam ponderou que a crise do coronavírus é "sem precedente". A empresa disse ter adotado medidas de ajuste visando à sustentabilidade de seu negócio. A Gol afirmou que, com o corte de mais de 90% de voos, está mantido apenas o atendimento essencial, tanto no transporte de passageiros quanto no de cargas.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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