Fed: não sabemos como vírus progredirá, mas retomada econômica deve ser lenta
Segundo ele, de qualquer modo é positivo que o Congresso americano esteja discutindo mais ajuda à economia do que a já aprovada. O dirigente lembrou de seu trabalho na crise financeira de 2008-2009 e avaliou que, na ocasião, as autoridades foram bastante cuidadosas para evitar dar dinheiro a quem não merecesse, mas a demora resultante acabou por acentuar a crise. "Nessa crise, devemos ser generosos e gastar o máximo possível e ela será menor", afirmou ele, atualmente com direito a voto nas decisões de política monetária.
Kashkari comentou sobre os riscos no panorama, dizendo por exemplo que, se houver uma piora prolongada da economia, milhares de pequenas empresas podem quebrar. O Congresso, porém, tem estado atendo a essa situação e apoiado empréstimos, que podem ser perdoados se as pequenas empresas mantiverem seus funcionários, lembrou. "Nunca estivemos numa situação como essa, por isso tanta incerteza", disse. "Nós não sabemos quanto tempo isso durará, sei que é frustrante", admitiu, sem citar prazos para a normalização do quadro.
Ele afirmou ainda que o Fed pode agir para estimular os bancos a emprestar mais dinheiro, mas disse que para isso é preciso sempre o aval do Legislativo. Sobre a trajetória dos preços, Kashkari afirmou que não se preocupa agora com o risco de inflação, complementando que a deflação é um risco maior, no curto prazo.
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