Abimapi: exportação aumenta 49% em volume no 1º quadrimestre, diz Abimapi
O crescimento das vendas foi puxado principalmente pela valorização acentuada do dólar ante o real, de cerca de 30% no período, que torna as exportações dos alimentos mais atraentes para os fabricantes brasileiros, avalia o presidente-executivo da Abimapi, Claudio Zanão. "Apesar do cenário de instabilidade, com atual situação econômica do país e a alta do preço da farinha, a desvalorização do real refletiu favoravelmente nas exportações dos produtos da cesta Abimapi", pontua Zanão.
De acordo com a entidade, a elevação da receita não acompanhou a alta do volume vendido em virtude do menor ticket médio e de baixo valor agregado dos produtos exportados - alternativa dos fabricantes para dar escala e competitividade às vendas. No período, os principais destinos da categoria foram Estados Unidos, Uruguai e Paraguai.
As medidas de isolamento social para controle do novo coronavírus, que resultaram no fechamento de restaurantes e exigiram mais refeições em casa, também contribuíram para o crescimento das vendas externas do setor, acrescenta o diretor da área de exportação da Associação, Rodrigo Iglesias. "Houve um crescimento significativo nos produtos que propiciam alimentação dentro do lar. Segmentos como massas, misturas para pães e bolos, pães de queijo congelados, pães de forma, se fortaleceram nesse período de crise", observa Iglesias.
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