Fed destaca importância de mercado de trabalho forte e alerta para desigualdades
Segundo o presidente do Fed, Jerome Powell, na época das reuniões, os Estados Unidos registravam os maiores níveis de emprego em meio século. "Uma clara lição desses eventos foi a importância de sustentar um forte mercado de trabalho, principalmente para pessoas de comunidades de renda baixa e moderada", destacou.
Com a emergência da pandemia de coronavírus, o Fed decidiu promover uma edição extra em maio deste ano. Na ocasião, a instituição concluiu que grupos de rendas mais baixas foram os mais afetados pela crise. "Os empregos podem demorar para retornar e para os trabalhadores das indústrias de serviços que foram significativamente afetados - viagens e restaurantes, por exemplo - algumas perdas de emprego podem ser permanentes", salienta o documento.
O relatório ressalta que muitos desempregados estão se beneficiando de cheques de estímulos aprovados pelo governo e do aumento do seguro-desemprego. Além disso, revela que vários participantes expressaram preocupações de que a recessão deve exacerbar desigualdades, sobretudo para negros e latinos.
Ibovespa e Real
Em relatório divulgado nesta terça, o Federal Reserve emitiu relatório no qual afirma que a recuperação dos índices acionários internacionais tem se dado de maneira desigual, citando o caso do Ibovespa. "Enquanto as bolsas na Ásia se recuperaram parcialmente, índices acionários no Brasil e no México tiveram desempenhos inferiores se comparados a outros mercados emergentes", aponta a autoridade americana.
A depreciação do peso mexicano e do real ao longo do ano, em decorrência da crise trazida pelo novo coronavírus, também foi avaliada pelo Fed. "O peso mexicano e o real se desvalorizaram cerca de 16% e 30%, respectivamente, em parte em resposta aos preços mais baixos das commodities", coloca o relatório, que será apresentado pelo presidente do BC americano ao Congresso americano na próxima semana.
O Fed ainda diz que a fuga de capital em países emergentes, que apertou as condições financeiras, reflete a preferência de investidores por ativos seguros e líquidos. "Há uma confiança reduzida na capacidade de alguns governos conterem a crise de saúde, além de incerteza sobre a perspectiva de finanças públicas e comércio global", completa a autarquia.
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