IPC-S acelera a 0,50% na 1ª quadrissemana de julho, diz FGV
Sete das oito classes de despesa que compõem o índice aceleraram no período. A alta mais intensa foi observada no grupo Educação, Leitura e Recreação, que voltou ao terreno positivo (-0,40% para 0,08%), puxada pelo comportamento do item passagem aérea (1,37% para 9,93%).
Também houve acréscimo nas taxas dos Transportes (1,05% para 1,33%), novamente puxada pela gasolina (3,28% para 4,01%); Habitação (0,0% para 0,13%), com tarifa de eletricidade residencial (-1,17% para -0,59%); Saúde e Cuidados Pessoais (0,18% para 0,31%), devido a artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,72% para -0,42%); Comunicação (0,88% para 0,93%), com mensalidade para TV por assinatura (0,93% para 1,28%); Alimentação (0,57% para 0,60%), puxada por frutas (-0,43% para 0,60%); e Despesas Diversas (0,19% para 0,23%), com a aceleração de cigarros (-0,49% para -0,01%).
Na outra ponta, o grupo Vestuário voltou ao terreno negativo, com deflação de 0,31%, após a alta de 0,08% observada na divulgação anterior. A variação foi puxada pelo comportamento do item roupas, que também voltou a território negativo (0,14% para -0,33%).
Influências individuais
Além da gasolina e passagem aérea, contribuíram com a aceleração do IPC-S da primeira quadrissemana de julho o combo de telefonia, internet e TV por assinatura (2,0% para 1,98%), leite tipo longa vida (3,67% para 4,40%) e automóvel novo (1,04% para 0,97%).
Por outro lado, ajudaram a conter a alta do indicador o tomate (-17,53% para -17,6%), curso de ensino fundamental (-1,49% para -1,56%), curso de ensino superior (-0,32% para -0,92%) e xampu, condicionador e creme (-2,58% para -1,75%), além da tarifa de eletricidade residencial.
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