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EUA consideram série de medidas no próximo pacote de estímulos

Gabriel Bueno da Costa

São Paulo

21/07/2020 13h04

Porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany afirmou nesta terça-feira, 21, que o governo do presidente Donald Trump considera "uma série" de medidas para o quarto pacote de estímulos à economia, diante do choque causado pela pandemia da covid-19. Segundo ela, há "discussões preliminares" com o Congresso sobre o tema, mas Trump deseja alguns itens, como um corte de impostos sobre a folha de pagamentos, proteção contra responsabilidades, créditos tributários para a recontratação e ambientes de trabalho seguros, bem como US$ 70 bilhões para investimento na reabertura de escolas.

McEnany disse que o governo quer apoiar as pessoas, por exemplo com benefícios para desempregados, mas também estimulá-las a voltar ao trabalho. De acordo com a funcionária, a estratégia ideal no momento ainda está em avaliação.

A porta-voz também comentou que o governo deseja destinar mais verba para testes da covid-19, porém garantindo que eles sejam "mais direcionados". Sobre as máscaras, ela disse que são "recomendadas, mas não obrigatórias" no país, ao ser questionada sobre o fato de que muitas vezes Trump não as usa em eventos públicos, o que para alguns seria um mau exemplo. "O presidente já fez uma série de testes, é o homem mais testado do país", afirmou, sugerindo que por isso Trump teria mais liberdade para escolher se usa ou não máscara.

Ao ser questionada sobre a onda atual de casos do vírus no país, ela afirmou que o governo sempre foi claro sobre o risco de novos episódios, na reabertura econômica, mas garantiu que as autoridades federais continuam a trabalhar para controlar o quadro.

McEnany ainda falou sobre protestos recentes no país, como na cidade de Portland. A porta-voz argumentou que autoridades federais podem intervir, caso crimes sejam cometidos contra propriedade federal ou autoridades federais. "Trump restaurará a ordem onde os governadores se negam a admitir que perderam o controle", afirmou, criticando membros do Partido Democrata pelo que o governo Trump considera uma postura leniente com a violência.