Grupos Transportes e Habitação puxam o avanço do IPCA-15 de julho, diz IBGE
O avanço de 1,11% do grupo Transportes, puxado pelos combustíveis, contribuiu com 0,22 ponto porcentual (p.p.) da alta de 0,30% do IPCA-15. Os combustíveis avançaram 4,40%.
"Após quatro meses consecutivos de quedas, a gasolina subiu 4,47%", diz a nota da IBGE.
Outros combustíveis que ficaram mais caros no período de meados de junho a meados de julho foram o etanol (4,92%), o óleo diesel (2,50%) e o gás veicular (0,01%).
Também contribuíram para o avanço no grupo Transportes as passagens de metrô, que subiram 2,00%, por causa do "reajuste de 8,70% nas passagens do Rio de Janeiro (7,30%), que entrou em vigor no dia 11 de junho".
Mesmo sendo o principal responsável pela alta do IPCA-15 de julho, o grupo Transportes não subiu mais fortemente porque as passagens aéreas ficaram 4,16% mais baratas. Também registraram deflação na leitura de julho os itens "transporte por aplicativo" (-11,98%) e "táxi" (-0,10%).
Já o grupo Habitação, que avançou 0,50% no IPCA-15 de julho, contribuiu com 0,08 p.p. da alta no agregado. O movimento foi puxado pela conta de luz. A energia elétrica teve alta de 1,03%.
"Houve queda de 1,39% em Curitiba e alta em seis locais, que variaram de 0,28% em Porto Alegre até 5,15% em Fortaleza", diz a nota do IBGE.
Também subiu, dentro do grupo Habitação, o item "água e esgoto" (0,13%), por causa da alta de 2,77% em Brasília, motivada pela "mudança de estrutura tarifária que foi implementada em 1º de junho", segundo o IBGE.
Na contramão, dentro do grupo, ficou mais barato o item "gás encanado" (-0,08%), "decorrente da redução de 0,27% nas tarifas de São Paulo".
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