Governadora do RN reage e diz que vai lutar contra saída da Petrobras do Estado
"O Rio Grande do Norte inteiro recebe com perplexidade e indignação a notícia de que o governo federal quer desmontar e retirar a Petrobras do nosso território, sequer fomos comunicados da venda dos ativos da estatal, uma das mais importantes fontes da nossa economia", afirma a governadora em vídeo.
Bezerra informa que já convocou a bancada federal, entidades empresariais representativas do setor de petróleo e os trabalhadores da Petrobras para lutar, "de maneira responsável", contra a medida. "Não vamos aceitar passivamente esse retrocesso, esse verdadeiro golpe contra o povo potiguar. Vamos resistir ao fechamento da Petrobras custe o que custar, não podemos permitir o desmonte", finalizou, sem detalhar o que será feito para tentar impedir a venda, uma decisão empresarial da Petrobrás.
Assim como Bezerra, o senador Jean-Paul Prates (PT-RN) saiu em defesa do estado, afirmando que vai buscar a reversão da venda. "A relevância da questão exige reações na seara judicial e institucional. Acionaremos de novo a Justiça e atuaremos no Senado Federal contra a venda indiscriminada da Petrobras em bifes", disse em redes sociais após o anúncio da empresa.
A estatal tem um amplo programa de desinvestimentos em vários Estados. Na segunda, 24, anunciou seus planos para o Rio Grande do Norte, iniciando a venda da totalidade de suas participações em um conjunto de 26 concessões de campos de produção terrestres e de águas rasa, denominadas Polo Potiguar, localizados no Rio Grande do Norte, com produção de 23 mil barris de óleo por dia (bpd) e 124 mil m3/dia de gás natural.
Foram incluídos também acesso à infraestrutura de processamento, refino, logística, armazenamento, transporte e escoamento de petróleo e gás natural, além da refinaria Clara Camarão, localizada em Guamaré (RN), com capacidade instalada de refino de 39,6 mil bpd.
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